Os Cristeros - Conflito contra a maçonaria

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Quem estuda um pouco da história sabe bem dos diversos conflitos entre a Igreja e a maçonaria. Em diversas localidades, e isso inclui o Brasil com o exemplo de Bispo Dom Vital, que toma posse como Bispo de Olinda em 24 de maio de 1872, A Maçonaria tentou controlar ou exterminar a Igreja.

Dom Vital escreve: “Até 1872, a Maçonaria no Brasil respeitou a religião católica. Introduziu-se no clero, nos conventos, nos cabidos, nas confrarias. Mas quando teve um Grão-Mestre à frente do Governo nacional, julgou oportuno atacar a Igreja” (citado por Antônio Carlos Villaça, in História da Questão Religiosa no Brasil, pág. 7).

Usando de diversas formas, desde o infiltramento no clero até o próprio combate armado a maçonaria tentou desfigurar a Igreja Católica. A exemplo do Brasil, No México bastou que o Governo tivesse um líder maçon para que se tentasse extirpar a Igreja de seu território.

Assim é a história dos Cristeros.
Gente humilde, leigos e clérigos, que tentaram lutar em favor da Igreja e da liberdade religiosa no México.

Abaixo transcrevemos parte do texto da revista Pergunte e responderemos, de autoria de Dom Estevão Bettencourt, osb com parte de uma matéria do Jornal O LUTADOR de Belo Horizonte:

Reproduzimos, a seguir, artigo sobre a Maçonaria publicado no jornal belohorizontino O
LUTADOR, edição de 15 a 21 de junho de 1997, p. 8. São páginas que revelam aspectos pouco divulgados da Maçonaria, aptos a explicar o difícil diálogo entre tal sociedade secreta e a Igreja. Agradecemos à Redação daquele periódico o direito de reprodução.

“RELAÇÕES NADA CORDIAIS"

Tudo o que é secreto, desperta interesse. Tudo o que é proibido, seduz. O que parece beneficente, se faz simpático. Será por isso que tantos católicos ainda têm dúvidas sobre a “condenação” da maçonaria e recebem com desconfiança as advertências da Mãe-Igreja? Seja como for, o exame das relações entre cristãos e maçons na História do Brasil, bem como no México, traz à luz os sinais do ódio contra a Igreja de Jesus Cristo. Bispos presos, padres fuzilados, centenas de leigos assassinados a sangue frio ... Ao menos naquele tempo e naquelas circunstâncias.

MATANDO O ESCORPIÃO

Que é a Maçonaria ? Uma sociedade secreta. Qual o seu objetivo ? Tomar o poder. Como provar essa afirmação ? Pelo exemplo mexicano. A 5 de fevereiro de 1917, foi aprovada a Constituição do México, maçônica, ainda em vigor no México, após 80 anos. O presidente era Venustiano Corranza, também ele maçon, como todos os demais que se elegeram até hoje.

A Constituição restringia a liberdade religiosa, considerava crime o ensino religioso e a profissão dos votos. Ao mesmo tempo, desapropriava sumariamente os bens eclesiásticos, negando personalidade jurídica à Igreja e encerrando-a no âmbito das sacristias. Os sacerdotes foram privados de seus direitos políticos (votar e ser votado, herdar, possuir bens etc.), mas deviam prestar serviço militar.

Além disso, o Governo determinava o número de sacerdotes permitidos em cada localidade e decretava quem estava habilitado ao ministério. Só mexicanos de nascimento podiam ser sacerdotes. A partir de 1926, com a “Lei Calles”, Vera Cruz tinha um sacerdote “autorizado” para cada 100 mil habitantes.

Em Sonora, foram fechadas todas as Igrejas. Os sacerdotes sumariamente eliminados. Segundo Fidel Gonzáles, em artigo na revista “30 DIAS” (ago/93), “a violência contra a Igreja era dirigida sobretudo pelas lojas maçônicas e por um de seus grupos, o de Sonora, que alcançou com Calles (presidente de 1924 a 1928) o controle total do poder”.

Álvaro Obregón, um dos responsáveis diretos pelo assassinato do Pe. Agustin Pro (herói do conhecido livro Despistou Mil Secretas), declarou em discurso público: “Quando uma formiga nos pica, não procuramos a formiga para matá-la; pegamos um balde de água fervente e a derramamos no formigueiro. Quando um escorpião nos pica, nós o matamos; pegamos uma lanterna para procurá-lo e, se encontrarmos outro escorpião, não o deixamos viver, porque não foi ele que nos picou; nós o matamos, porque pode nos envenenar”.

UMA LEGIÃO DE MÁRTIRES

Em 1992, o Papa João Paulo II beatificou Miguel Agustin Pro e os 22 sacerdotes mártires mexicanos. Seu crime ? Exercer secretamente o seu ministério, confessando os penitentes, ungindo os enfermos e celebrando a Eucaristia. São mártires in odium fidei (por ódio à fé). Mas também o foram in odium Ecclesiae, (por ódio à Igreja), pois o objetivo do Governo maçon que mantinha o poder no México era não só erradicar a Igreja Católica, mas eliminar da vida nacional o próprio acontecimento cristão.

O episcopado tentou reagir desde o início. Uma Carta Pastoral dos Bispos mexicanos apontava sem medo o projeto governamental de “aniquilar o catolicismo”, entranhado na alma do povo. O Governo reagiu com decretos que visavam a “mexicanizar” a Igreja, tal como fizeram os países comunistas (China, Vietname etc), que favoreceram o surgimento de uma “igreja nacional”, “patriótica”, sem ligação hierárquica com Roma.

A 31 de julho de 1926, os Bispos suspenderam todas as celebrações no país. Explodia a perseguição contra o clero e as lideranças leigas. Lares invadidos, interrogatórios, tortura e julgamento de fachada. Dezenas de milhares de católicos (50 mil homens, segundo alguns historiadores) sublevaram-se e empunharam armas. Começava a guerra dos “cristeros”, que terminaria com o acordo de paz em junho de 1929. Embora sofrendo com a falta de armas, os “cristeros” estavam em seu apogeu e dominavam um vasto território. Os Bispos aceitaram um acordo com o Governo (as circunstâncias não são claras até hoje) e pediram aos fiéis para interromper a luta e cessar fogo. Tão logo as armas foram entregues, começou a matança. A Igreja tinha sido traída.

Dolores Ortega, 85 anos, remanescente de uma família de “cristeros” , declara: “Todos sabiam que era um truque, que o Governo nunca respeitaria o seu compromisso. Todos o sabiam, nós da Liga (para a Defesa da Liberdade Religiosa) e também os “Cristeros”. Quando nos pediram para interromper a luta, sentimos uma dor surda, uma angústia mais forte do que a provação que a guerra exigia”. Mesmo assim, obedeciam por fidelidade ...


Os Cristeros foram brutalmente e covardimente torturados e assassinados. Poucas chances haviam para eles tendo que combater com o exercito a polícia e todo o armamento bélico do estado. Contra isso tinham apenas alguns poucos armamentos, muitas vezes roubados de carregamentos do exeŕcito, muita coragem e fé.
Muitas famílias foram fuziladas por não negarem a fé em cristo. Desde os pais até as crianças e peincipalmente os jovens, que representavam boa parte da força da combate dos cristeros.

Fato também inegável foi a morte de vários Padres e o fechamento, como dito acima, de muitas igrejas. Vejamos abaixo o texto do Blog Observatório da Perseguição:


Por Arturo Fontagordo (Observatório da perseguição)


No período entre 1914 a 1934, o mais cruento da perseguição religiosa no México, sacerdotes, leigos, homens e mulheres ofereceram sua vida ao grito de “Viva Cristo Rei!”, de onde vem a designação “cristero”, inicialmente depreciativa, mas que hoje soa aos nossos ouvidos com um ar de martírio.

Uma tensa conciliação entre Estado e Igreja foi mantida a partir da promulgação da Constituição de 1917. A Igreja havia recuperado o poder espiritual perdido durante a guerra de reforma e exercia grande influência na formação de sindicatos de trabalhadores e camponeses.

Durante o governo de Álvaro Obregón ocorreu o primeiro conflito grave, que prenunciava como seriam as relações nos anos posteriores. Com a chegada do delegado apostólico Filippi para abençoar o Cerro del Cubillete em Silao, onde seria erigido um monumento ao Cristo Rei, o povo comparece em massa para venerá-lo e a resposta do governo é expulsar o emissário do país.

A partir de 1925, com Calles no poder, comandando os anticlericais do norte, as posições se polarizam. A perseguição religiosa teve seu ponto culminante entre 1925 e 1929, quando Calles promulgou uma lei de culto que levou à prática as disposições da Constituição de 1917.
Essas disposições, conhecidas como “Lei Calles”, estabeleciam o número de ministros consagrados por localidade, proibiam a presença de sacerdotes estrangeiros no país, limitavam o exercício dos atos de culto e, entre outras disposições, proibiam seminários e conventos.
Saíram do país 183 sacerdotes estrangeiros e 74 conventos foram fechados.

Perante essas restrições e após frustrantes negociações por parte dos bispos mexicanos com as autoridades do governo, a Igreja do México, em sinal de protesto, decidiu suspender os atos de culto.

Entretanto, a Liga Nacional de Defesa da Liberdade Religiosa assumiu a responsabilidade de organizar a resistência.
Nos primeiros dias de janeiro de 1927, depois de surtos espontâneos de rebelião e forte repressão por parte do exército, o povo se sublevava aos gritos de “Viva Cristo Rei!”, na parte ocidental do México (especialmente em Jalisco, Aguascalientes, Michoacán, Guanajuato e Colima).
Alguns sacerdotes, ainda que em número exíguo, se uniram a eles, mas a maior parte optou por uma resistência pacífica.

O número de cristãos que ofereceram suas vidas é altíssimo, com muitos mártires anônimos. Entre todos eles, se destacam 22 sacerdotes diocesanos e 3 jovens leigos que já foram canonizados.

O primeiro desses mártires é o pároco Cristóbal Magallanes.
Um caso não relacionado, mas da mesma época é o do jesuíta Miguel Agustín Pro Juárez.
Preso depois de um atentado contra o general Álvaro Obregón em 13 de novembro de 1927, o sacerdote foi fuzilado na delegacia de polícia. Seu nome se encontra hoje entre os beatos.

A luta foi desigual. O exército, bem armado e equipado, estava sob as ordens do Secretário de Marinha e de Guerra Joaquín Amaro, conhecido como “Come Padres” por sua postura anticlerical. Em 1927, o exército tinha 80.000 homens, porém a desigualdade de homens e armas não deteve os cristeros: onde a insurreição parecia ter sido abafada acabava ressurgindo em alguns dias.

A ferocidade da milícia e os ataques contra a população civil fizeram com que os cristeros fossem apoiados pelo povo e pelas autoridades políticas das localidades.
Taticamente, o movimento cristero superava a milícia regular. Estavam organizados em pequenos grupos e, por falta de meios e armas, atacavam intempestivamente, se retirando depois para a serra, onde seu profundo conhecimento do terreno e sua condição de excelentes cavaleiros lhes permitiam fugir rapidamente, enquanto e exército, com infantaria desenvolvida, se via impossibilitado de prosseguir a perseguição.

Ante a impossibilidade de controlar a rebelião, o general Amaro organizou as “concentrações”, onde os camponeses do local eram obrigados se reunir em determinado povoado, em uma data assinalada, se isso não acontecesse, as pessoas encontradas fora da zona de concentração eram fuziladas sem julgamento, o que também significou perda de colheitas, fome e enfermidades para a população civil.

Outro fator importante da luta cristera foi a formação das Brigadas Femininas de Santa Joana D’Arc. Seu trabalho era procurar dinheiro, provisões, relatórios, refúgio, cura e proteção para os combatentes, além de guardarem voto de silêncio, o que permitia um trabalho mais efetivo.
Em março de 1928, as Brigadas Femininas foram contabilizadas como tendo 10.000 militantes.

No final de 1928 a guerra estava em seu apogeu e os cristeros contavam com 30.000 homens.

As “concentrações”, só conseguiam aumentar os levantes entre a população pacífica e, além disso, os cristeros se organizaram para que os camponeses não perdessem suas plantações, colhendo o milho e o guardando para seus donos.
A falta de munição impediu que tivessem maiores vitórias, mas a rebelião já não podia ser contida e o êxito cristero parecia cada vez mais próximo.

Em 1929 a proximidade das eleições presidenciais trouxe a conjuntura política que resolveu o conflito.
Durante os anos de luta, Estado e Igreja mantiveram negociações secretas.
A Santa Sé encarregou o Monsenhor Ruíz y Flores das negociações e, por intermédio do embaixador norte-americano Morrow, foi estabelecida uma série de acordos com Calles.
Em junho de 1929 Ruíz y Flores chega ao México e entre 12 e 21 desse mês acaba a guerra.
Morrow redige o memorando e no dia seguinte são publicados os “acertos”: a Lei Calles é suspensa, mas não derrubada; é outorgada a anistia aos rebeldes; os templos são restituídos e a Igreja pode celebrar novamente os cultos.

Muitos, entre eles o general Gorostieta, que chegou a ser o chefe dos rebeldes, viram nos “acertos” uma claudicação da causa cristera.

A guerra foi dada como encerrada sem o consentimento dos que participaram das lutas, mas que aceitavam as ordens da hierarquia eclesiástica.

A verdade foi que, uma vez entregues as armas, os cristeros inermes e suas famílias foram sistematicamente aniquilados pelas forças governamentais.
Dezenas de milhares de gargantas que já não podiam gritar “Viva Cristo Rei!” no campo de batalha o fizeram de costas, no paredão.

Veja abaixo vídeos sobre os A Revolução dos Cristeros com Depoimento dos sobreviventes.









Fonte:
Revista Pergunte e Responderemos (Dom Estevão Bettencourt, osb).
Blog Observatório da perseguição.
Jornal O Lutador.
Arquivos do Youtube.

A SUA IGREJA É BÍBLICA?

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Por Jacob Michel

Tradução: Rondinelly Ribeiro

Fonte: Cathinsight.com/apologetics/biblicalchurch.htm (Sugerida pelo Luciano da comunidade Católicos não adoram imagens - orkut)

A todos os protestantes e outros não-católicos que reivindicam ser seguidores de Cristo:

Façam este simples teste e veja se a sua igreja é verdadeiramente uma igreja bíblica!

(1) "E de todas as nações, como oferta ao Senhor, trarão todos os vossos irmãos a cavalo, em carros e em liteiras, em mulas e dromedários, até meu Monte Santo de Jerusalém - diz o Senhor -, como os israelitas trazem a oferenda numa vasilha pura ao templo do Senhor. Dentre eles escolherá sacerdotes e levitas - diz o Senhor" (Is 66:20-21).

O Antigo Testamento profetiza que na Nova Aliança haverá um sacerdócio ministerial. A sua igreja tem um sacerdócio ministerial?

(2) "Por esse tempo apresentou-se João Batista no deserto da Judéia, proclamando: - arrependei-vos, pois está próximo o reinado de Deus" (Mt 3:1-2).

A bíblia descreve a Igreja como um reino, uma monarquia. A sua igreja assemelha-se uma a monarquia, uma democracia ou uma anarquia?

(3) "Do nascente ao poente, é grande minha fama nas nações, e em todo lugar me oferecem sacrifícios e ofertas puras; porque minha fama é grande entre as nações - diz o Senhor dos Exércitos" (Ml 1:11).

O Antigo Testamento profetiza que na Nova Aliança, serão oferecidos sacrifícios e oblações puras do leste ao oeste. A sua igreja oferece sacrifícios e ofertas imaculadas quando se reúne?

(4) "E quando chegares ao fim de tua vida e descansares com teus antepassados, estabelecerei depois de ti uma descendência tua , nascida das tuas entranhas, e consolidarei teu reino. Ele edificará um templo em minha honra, e eu consolidarei seu trono real para sempre" (2 Sm 7:12-13).

"Meu servo David será seu rei, o único pastor de todos eles. Caminharão segundo os meus decretos e cumprirão meus preceitos, pondo-os em prática" (Ez 37:24).

"Vê: conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás Jesus. Ele será grande, levará o título de Filho do Altíssimo, o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai" (Lc 1:31-32).

"Vós, ao contrário, vos aproximastes de Sião, monte e cidade do Deus vivo, da Jerusalém celeste com seus milhares de anjos, da congregação" (Hb 12:22).

A Bíblia ensina que Jesus veio restaurar o Reino de Davi, e o elevar a um plano celestial. A sua igreja manifesta esta restauração do Reino de Davi?

(5) "Naquele dia chamarei o meu servo Eliacim, filho de Helcias: eu o vestirei com tua túnica e o cingirei com tua faixa, lhe darei teus poderes; será um governante para os habitantes de Jerusalém e para o povo de Judá. Eu lhe porei no ombro a chave do palácio de Davi: o que ele abrir ninguém fechará, o que ele fechar ninguém abrirá" (Is 22:20-22).

A Bíblia ensina que o Reino de Davi restaurado por Jesus inclui um Ministro Superior, que possui "a chave da casa de Davi," a quem é dado "poder," e é "como pai" aos cidadãos do reino. A sua igreja reconhece tal ministro superior, e a autoridade das chaves?

(6) "Jesus lhes disse: - Eu vos asseguro que vós, que me tendes seguido, no mundo renovado, quando o Filho do Homem sentar em seu trono de glória, também vós sentareis em doze tronos para reger as doze tribos de Israel" (Mt 19:28).

A Bíblia ensina que este Reino restaurado de Davi tem príncipes que regem o Reino. A sua igreja reconhece estes príncipes?

(7) "Betsabéia foi ao rei Salomão para lhe falar de Adonias. O rei levantou para recebê-la, fazendo-lhe um reverência; depois sentou-se no trono, mandou pôr um trono para sua mãe, e Betsabéia sentou-se à sua direita" (1 Rs 2:19-20).

"Roboão, filho de Salomão, subiu ao trono de Judá com quarenta e um anos. Reinou dezessete anos em Jerusalém...Sua mãe chamava-se Naama e era amonita" (1 Rs 14:21).

"Abias subiu ao trono de Judá no ano décimo oitavo de Jeroboão, filho de Nabat. Reinou três anos em Jerusalém. Sua mãe chamava-se Maaca, filha de Absalão" (1 Rs 15:1-2).

"Asa subiu ao trono de Judá no vigésimo ano do reinado de Jeroboão de Israel. Reinou quarenta anos em Jerusalém. Sua avó chamava-se Maaca, filha de Absalão (1 Rs 15:9-10)

A Bíblia ensina que o Reino de Davi inclui o papel da rainha-mãe. A sua igreja reconhece o papel da mãe do Rei?

(8) "Saibas como comportar-ter na casa de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, coluna e base da verdade" (1Tm 3:15).

A Bíblia ensina que a Igreja é a "coluna e base da verdade". A sua igreja ensina esta autoridade sobre si mesma?

(9) "Portanto, irmãos, permanecei firmes, conservai o ensinamento que aprendestes de mim, oralmente ou por carta" (2Ts 2:15).

A Bíblia ensina que a Tradição Apostólica deve ser mantida, seja por carta ou por ensino oral. A sua igreja mantém ambas as tradições, escritas e orais?

(10) "Maria disse...daqui para a frente me felicitarão todas as gerações" (Lc 1:46.48).

A Bíblia ensina que todas gerações chamarão Maria de "abençoada". A sua igreja lhe encoraja a abençoar a Mãe de Deus?

Se a sua resposta a qualquer uma destas perguntas é NÃO, então é melhor você se tornar católico agora mesmo!



Todos os artigos disponíveis neste sítio são de livre cópia e difusão deste que sempre sejam citados a fonte e o(s) autor(es).

Para citar este artigo:

MICHEL, Jacob. Apostolado Veritatis Splendor: A SUA IGREJA É BÍBLICA?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/1378. Desde 23/06/2003.

Cultura Do it yourself.

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Por: Estevan Gracia Gonçalves


É verdade. Hoje vivemos as "benesses" de uma máxima cultural que surgiu na década de 1970 e se enraizou em todos os aspectos da cultura e da tecnologia. A cultura do "Faça você mesmo".

Influenciou a música, surgindo com o punk-rock em contraste com o chamado rock progressivo. Saltou da música para a mídia impressa. E surgiram os Fanzines em contraposição às revistas especializadas.

Passou rapidinho para a tecnologia com um tal Bill Gates popularizando o computador e, a partir daí o desenvolvimento de interfaces acessíveis, linguagens de programação simplificadas, a linguagem hipertextual, a internet e o que temos?

Um estúdio musical completo no quarto do seu filho de 17 anos que produziu seu próprio Cd a um custo de 0,70 centavos por unidade, uma editora no escritório do lado do banheiro do andar de cima, sua própria rádio disponibilizada em forma de podcasts ou então tocando ao vivo com programas de broadcast caseiros e até mesmo sua própria rede de televisão distribuída via Youtube. Blogs, Sites, Perfis em sites de relacionamento e, de repente todos tem seu pequeno espaço para expressar suas próprias opiniões.

O fato é que essa pequena revolução "Do it yourself" invadiu todos os campos da existência humana, moldou de modo quase irreversível o pensamento coletivo e não poderia deixar de penetrar no campo religioso também. Da mesma forma que não é mais necessário recorrer às grandes gravadoras para ter acesso a uma banda ou mesmo para divulgar a própria música, ou conseguir emprego em uma grande editora para distribuir seu próprio livro, julga-se que não é mais necessário uma grande religião para se aproximar de Deus. É o "Deus Do it Yourself".

Faça sua própria religião. Monte seu Deus aqui. Quer um Deus como? O que quer que Deus permita e o que quer que Deus proíba? Quando nos dizem que não podemos fazer nós mesmos, então nos revoltamos. Quem é você para me proibir?

Se por um lado, o cultura do "faça você mesmo" trouxe grandes avanços à liberdade de expressão e a vários campos da humanidade, por outro lado fez vir à tona o individualismo na sua pior forma. O culto à própria personalidade nunca esteve tão em voga como hoje. Um exemplo emblemático é o fato de que hoje, as pessoas se preocupam muito mais com a própria estética do que com a manutenção social. É mais barato gastar trezentos reais com uma escova progressiva do que gastar o mesmo dinheiro com cestas básicas para alimentar moradores de rua. Arranja-se um dia inteiro para cuidar da própria aparência, mas não conseguimos uma hora para trabalho voluntário. De fato essa comparação sequer existe na mentalidade do povo "Do It Yourself".

Nesse culto do "Eu supremo" não é possível compreender situações que exijam um mínimo senso de coletividade. Por isso mesmo encontramos pessoas que afirmam que na religião o importante é Jesus e não a Igreja. Que escolhem qual aspecto da religião querem aceitar e qual devem rejeitar e declaram ser sua escolha uma verdade absoluta. São o seu próprio "Papa Do It Yourself". Instâncias máximas de suas próprias e indiscutíveis verdades. E assim, reduzem o conceito absoluto de Deus - ser pessoal e único, anterior à criação - a uma mera especulação filosófica. Uma abstração que eu posso moldar como quero. Fast Food do Burger King onde escolho se quero meu Deus com ou sem picles, com um ou dois hamburgeres.

Nesse contexto, o Cristianismo só é atraente se ele me oferece alguma vantagem pessoal. Aceito Jesus se ele me der um carro novo, ou me deixar próspero e rico. O Jesus que me leva na direção do miserável, do doente, do leproso, que me encaminha para o chicote e para o martírio é sumariamente rejeitado.

Vivemos em um mundo "Do It Yourself". E por isso mesmo, estamos rodeados de "gente Do It Yourself". Políticos "Do It Yourself". Religiosos "Do It Yourself". Todos às voltas com sua própria concepção de mundo e com a manutenção de si mesmos a todo custo. Nesse mundo em que vivemos, desviar verbas públicas para construir castelos particulares, satisfazer-se com amantes em detrimento da esposa, adulterar a nota fiscal do almoço pago pela empresa para ficar com o troco, acelerar para impedir a ultrapassagem na estrada, matar os filhos no ventre para não colher as consequências do ato mal pensado, passar para trás o sócio ingênuo, tudo isso é válido, perdoável e até mesmo reformulado com termos mais brandos como "interromper a gravidez", "dar um jeitinho", "viver no mundo que é dos espertos", "ser arrojado".

Diante dessa realidade é sim necessário ter uma fé radical. Optar radicalmente por viver em comunidade. Uma comunidade viva que não é outra coisa senão o próprio Corpo de Cristo. Ser radical nessa proposta. Na proposta de ser Igreja. Partilhar aquilo que Ela mesma nos transmite, sua Doutrina, nos tornando - como um sinal de contradição nesses tempos individualistas - membros uns dos outros, uma coletividade.

Obrigado, Charles por me estimular a refletir sobre isso.

Paz e bem.

Mensagem postada na comunidade do Orkut (Católicos não adoram imagens)

As Imagens na Igreja

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Muito já ouvimos dizer sobre as imagens, por isso o motivo da nossa comunidade no Orkut e deste blog. Porém, mesmo nós católicos e, principalmente, os protestantes, sabem muito pouco sobre a história das imagens no cristianismo, seja ela dentro da Igreja católica ou nas próprias igrejas protestante.

Alguns protestantes afirmam que a introdução das imagens é contraria a fé cristã e foi uma introdução pós Constantino na Igreja Católica.Veremos abaixo que esta afirmação é uma falácia e que até mesmo dento do protestantismo as imagens eram e são utilizadas.


As Imagens na Igreja Católica primitiva


Dentro da Igreja Católica o uso das imagens nunca foi novidade, mas a origem destas imagens ainda é um mistério para muitos de nós, católicos.

Desde os primeiros séculos a Igreja Católica, em formação, já fazia uso de imagens para transmitir a sua doutrina que estava também em formação.

Com a utilização da Ciência e trabalhos sérios de pesquisa temos certeza do uso das imagens já nos primeiros séculos do cristianismo. Existem inúmeras provas desta utilização, hora documental, hora com os próprios artefatos deixados em catacumbas, túmulos, templos escondidos e etc.


Abaixo mostraremos algumas imagens dos primeiros cristãos e da primitiva liturgia:



Imagem de Maria e o Menino Jesus – Mostra a veneração dos cristãos dos primeiros séculos a Virgem e ao Jesus menino.




Imagem do batismo de uma criança. Observe que este nem mesmo é o tema do assunto, mas já mostra outras questões também de divergência.






Imagens de 5 Santos da Igreja primitiva.


Cristo o Pastor- O artefato mostra, sem sombra de dúvidas, a confecção de imagens pelas mãos dos primeiros cristãos.




Vemos aqui que os primeiros cristão conservavam artefatos para a celebração da Eucaristia. Aqui estão guardados algumas peças não somente para a Eucaristia mas para os outros sacramentos.



Local para armazenamento das peças para a celebração da Eucaristia.






Imagem da primitiva "Capela dos cinco Santos"



A imagem de Cristo com os Apóstolos e a fração do pão.





A imagem "O orante".


Imagem de São Sisto – Pela árvore genealógica da Igreja Católica é o sétimo Papa depois de Pedro.




Monograma De Cristo – Qualquer semelhança com o símbolo usado pelos padres não é mera coincidência.








A âncora.








As Imagens nas Igrejas Protestantes (Igrejas históricas)


Vemos que a história da igreja nos primeiros séculos é totalmente contraditória com os ensinamentos da maior parte das igrejas protestantes existentes hoje no Brasil. Este Neo protestantismo e suas falácias estão totalmente fora dos enquadramentos dos cristãos primitivos.

No entanto, vejamos que nas Igrejas protestantes históricas e também em outras, um pouco mais preocupadas com a coerência histórica do cristianismo primitivo, a situação é bem diferente.

Vemos claramente que as igrejas que deram origem a todo o protestantismo mundial utilizam-se das imagens de forma normal. Essas, que estão mais apegadas ao real sentido de seus fundadores, demonstram tolerância as imagens como a Igreja Católica. Algumas como a anglicana, luterana, batista e outras.

Vejamos agora algumas imagens em igrejas protestantes:



Igreja Mãe do Presbiterianismo- Edimburgo.




Catedral Anglicana de Cristo e Santa Maria Liverpool.




Muro dos reformadores- Genebra- Culto do 5º centenário de Calvino.








Igreja Luterana – Lituânia.





A Primeira Igreja Presbiteriana de Springfield.






Imagens do Templo adventista - Toronto - Canadá.






A escultura, baseada no Salmo 33 da Primeira Igreja Presbiteriana







A Imagem de Martinho Lutero na Catedral Luterana São Nicolau- Helsink.







Busto calvino-Museu da reforma.






Busto de Lutero - Escola Superior de teologia- São Leopoldo-RS.






Catedral Calvinista de Edimburgo.







Catedral Calvinista São Pedro – Genebra.






Catedral de Santo Egídio - Anjo com água benta - Igreja Mãe do Presbiterianismo – Edimburgo.






Catedral de Santo Egídio - Igreja Mãe do Presbiterianismo - Edimburgo -VITRAL COM IMAGENS DE SANTOS.






Catedral Luterana São Nicolau – Helsinki.






Catedral Metodista São Paulo - Houston, EUA.






Anjo guardião-Casa da Esperança Igreja Presbiteriana - EUA.






Primeira Igreja Batista da África - Savana.






Igreja Batista Sião, Truro, árvore de Portia escultura Branco, 2004.






IGREJA PENTECOSTAL SOLID ROCK.






Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro‎ - Rua Silva Jardim, 23 - Centro, Rio de Janeiro.






Imagem de comemoração 150 anos em frente a igreja presbiteriana em Minneapolis.












A Primeira Igreja Batista coríntio em 7 º e 116. Street.







Quatro Angelic trompetista, por Bartholdi, na Primeira Igreja Batista, Boston.






Shandon Igreja Batista em Columbia SC.






Imagem de John Knox na Catedral de Edimburgo.





Catedral anglicana


O que é muito estranho e contraditório é saber que algumas das igrejas relacionadas, quando no Brasil, rechaçam o uso de imagens a todo custo, como se elas fossem uma abominação.

Mas, de forma pratica, podemos notar que mesmo religiões protestantes utilizam imagens sem que isso gere qualquer problema de fé. Isso reafirma a incoerência por parte do neo protestantismo Brasileiro com o cristianismo primitivo.

Fontes:
http://praelio.blogspot.com/2009/02/igreja-primitiva-x-protestantismo.html
Participantes da Comunidade Católicos não adoram imagnes: Vera, Angelo, France e António Carlos.

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As Imagens por quê?

A questão do culto das imagens é muito debatida hoje em dia, pois há quem julgue que se trata de idolatria, baseando-se, para tanto em textos do Antigo Testamento. Examinemos de perto o problema.

1. O Antigo testamento

O livro do Êxodo (20,4) proíbe aos israelitas a confecção de imagens. Por quê? Porque poderiam dar oportunidade para que o povo de Israel as adorasse, como faziam os povos vizinhos. Os israelitas tendiam sim, a imitar os gestos religiosos dos povos pagãos.
Verifica-se, porém, que a proibição de fazer imagens não era algo de absoluto. Em certos casos o Senhor mesmo mandou confeccionar imagens para sustentar a piedade de Israel; senão, vejamos:

Ex 25,17-22: O Senhor mandou Moisés colocar dois querubins de ouro sobre o propiciatório da Arca; era pelo propiciatório que Javé falava ao seu povo. Por isso a Bíblia costuma dizer que “Javé está sentado sobre os querubins”(cf. 1Sm4,4; 2Sm 6,2).

Agora vejamos em outros livros do próprio antigo testamento que o culto das imagens era uma realidade.

1Rs 6,23-28: O texto menciona os querubins postos junto a Arca da Aliança no Templo de Salomão.

1Rs 6,29s: As paredes do Templo de Salomão foram revestidas de imagens de querubins.
Nm 21,4-9: O Senhor Deus mandou confeccionar a serpente de bronze para curar o povo mordido por serpentes.


1Rs 7,23-26: O mar de bronze colocado á entrada do palácio de Salomão era sustentado por 12 bois de metal.

2. Novo Testamento.

Pelo mistério da Encarnação, sabemos que Deus quis dirigir-se aos homens por meio da figura humana de Jesus, o Messias. Este por sua vez, quis ilustrar as realidades invisíveis através de imagens inspiradas pelas coisas visíveis: assim, utilizou parábolas e alegorias que se referiam aos lírios do campo, à figueira, aos pássaros do céu, ao bom pastor,à mulher que perdeu a sua moeda, ao filho pródigo...

Mas a evolução dos povos, que foram aprimorando sua cultura, tornou menos sedutora a prática da idolatria. Isso tudo fez com que os cristãos compreendessem que a proibição de fazer imagens já cumprira seu papel junto ao povo de Israel; doravante prevaleceria a pedagogia divina exercida na Encarnação, que levara os homens a passar das coisas visíveis ao amor pelas invisíveis. A meditação acerca das fases e a apresentação da vida de Jesus e a representação artística das mesmas tornaram-se recursos através dos quais, o povo fiel procurou se aproximar do filho de Deus.

Em conseqüência os antigos cemitérios cristãos (catacumbas) foram decorados com diversos afrescos, geralmente inspirados nos textos bíblicos: Noé salvo das águas do Dilúvio, os três jovens na fornalha cantando, Daniel na cova dos Leões, os pães e os peixes restantes da multiplicação feita por Jesus, o Peixe – Ichthys-, que simbolizava o Cristo.

Nas Igrejas, as imagens tornaram-se a Bíblia dos Iletrados, dos simples e das crianças (tendo em vista que até a Idade moderna, poucos eram os que tinham acesso a escrita e a leitura) exercendo função pedagógica de grande alcance. É o que notaram alguns escritores cristãos antigos: “O desenho mudo sabe falar sobre as paredes das igrejas e ajuda grandemente”(São Gregório de Nissa). E ainda: “O que a Bíblia é para os que sabem ler, a imagem é para os iletrados”(São João Damasceno, século VIII)

O Papa São Gregório Magno escrevia a Sereno, bispo de Marselha, em fins do século VI: “Tu não devias quebrar o que foi colocado nas igrejas, não para ser adorado, mas simplesmente para ser venerado. Uma coisa é adorar uma imagem; outra é aprender, mediante esta imagem, a quem si dirigem as tuas preces. O que a escritura é para os que sabem ler, a imagem é para os ignorantes; mediante as imagens eles aprendem o caminho a seguir. A imagem é o livro daqueles que não sabem ler”.

A Controvérsia Iconoclasta.

Nos séculos VIII e IX, verificou-se na Igreja uma disputa em torno do uso das imagens- a luta iconoclasta. Por influência do judaísmo, do islamismo, de seitas e antigas heresias cristológicas, muitos cristãos do oriente se opuseram a legitimidade do culto das imagens. A controvérsia foi levada ao Concílio de Nicéia(787); este, com base nos raciocínios dos grandes teólogos como São João Damasceno, reafirmou a validade do culto das imagens; culto de veneração, e não adoração diga-se de passagem. Com efeito, o Concílio fez um distinção de latréia(adoração, reconhecimento da soberania absoluta de Deus) e proskýnesis (veneração), tributável aos Santos e também às imagens sagradas.

A Tradição cristã reconheceu reiteradamente o valor pedagógico e psicológico das imagens, como suportes para a vida de oração. Assim por exemplo, escrevia Santa Teresa de Ávila (+1582), ao ensinar as vias da oração às suas Religiosas: “Eis um meio que vos poderá ajudar. Cuidai de ter uma imagem ou uma pintura de Nosso Senhor que esteja de acordo com o vosso gosto. Não vos contenteis com trazê-la sobre o vosso coração sem jamais a olhar, mas servi-vos da mesma para vos entreterdes muitas vezes com Ele" (Caminho da Perfeição, 43,1).

Ainda podemos citar um grande evento, por parte dos protestantes onde os mesmos reconhecem o culto de veneração às imagens. Protestantes Luteranos, afirmaram no ano de 1956, em um Congresso em Karlsruhe, onde ponderou que o preceito de Cristo de, pregar o Evangelho em todas as línguas, inclui também o uso da linguagem figurada d artista (pintor ou escultor). Perguntavam, outrossim, “Por que admitir as impressões auditivas na catequese e rejeitar as impressões visuais? Estas parecem ainda mais edificantes que aquelas”.

JÚNIOR, Nilson Pereira dos Santos, fonte: O mensageiro Santo Antônio, Guarulhos, São Paulo, Brasil.

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